01 maio 2015

Crônicas da Filosofia: A Tirania da Beleza


Existem em Filosofia livros e livros que tentam definir o que seja a beleza. O mundo passou por diversas fases em que  atributos diferentes, tanto femininos quanto masculinos, foram considerados os mais significativos para fazer de uma pessoa bela.

Em minha opinião de pensadora, estamos hoje vivendo um tempo muito interessante. Por vários motivos, mas principalmente pelo fato de que o padrão de beleza da sociedade atual tem um grau de exigência que, a longo prazo, podem realmente excluir a beleza. Isso mesmo!

Algumas mulheres, em função da beleza são capazes de deixar de lado o item mais importante da lista: a saúde. Física e psíquica.

Tenho visto atrizes hollywoodianas exibirem magreza, elegância, belas joias, pele e cabelos doentes, apesar de bem tratados.

É verdade que algumas mulheres são naturalmente secas. Essas não fazem retenção de líquido, têm facilidade para perder peso e gostam de atividades físicas.

Nesta crônica quero chamar atenção dos interessados em beleza do custo para se transformar um homem ou  mulher em outra. Sim, existem meios e modos de fazer uma mulher mais gorda ficar mais magra. Fazer de homem sem graça em galã de tevê. De retirar da face cicatrizes provenientes de acnes e desaparecer com celulites que insistem em povoar coxas e barrigas.

Na maior parte dos casos, não basta passar fome. Ao contrario, tenho visto circular em diversos veículos a importância de uma alimentação correta e balanceada. Sem mencionar o custo de cosméticos e procedimentos corretivos. Além das mensalidades em academias.

Portanto se você acha que homens ou mulheres deixam no travesseiro todas as suas imperfeições, depois de dormir quatro horas por noite, em uma semana de 'tratamento', engana-se redondamente. Milagres também não existem no setor da beleza.

Talvez a questão seja o encaixe. Se você entende que tal pessoa deva mudar pra se encaixar em suas exigências, minha sugestão é pra que você considere a possibilidade de que você não acredita naquela presença, naquele lugar.

Fica mais fácil aceitar a ‘feia’ presença fazendo outra coisa?

Vamos pensar um pouco?

Inté,

Divarrah





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