por desenhetudo
O pastel seco é um material muito antigo. Apresenta-se em barras cilíndricas ou quadradas. O pigmento é misturado geralmente com goma-arábica (espécie de cola) que funciona como aglutinante.
O resultado da técnica de pastel assemelha-se muito ao de uma pintura, especialmente se olharmos à distância.
Apesar de ter uma imagem particular de algo suave, tênue e que pode desaparecer com um sopro; a verdade é que o pastel pode ser utilizado tanto ao desenho quanto a pintura, ele pode ser sutil, forte, agressivo, dinâmico e cheio de paixão.
Este material pode ser utilizado quase em qualquer suporte de papel, mas apresenta um inconveniente na sua utilização, pois uma vez utilizado no suporte pode-se tornar um desafio apagar parcialmente o Pastel Seco sem deixar vestígios.
Um pouco da história sobre o pastel seco
Esse tipo de pintura é conhecida desde o século XV e foi utilizada por famosos mestres da pintura ocidental e imortalizada por Edgar Degas.
Porém o pastel é mais antigo do que se pode imaginar, com mais de 3000 anos encontrados nas cavernas, onde os nossos ancestrais usavam pigmentação da terra como ocres e carvão para criar imagens nas paredes. Lugares que poderemos considerar as primeiras galerias de arte.
Mas é na Itália, nas mão do frances Jean Perréal (1450-1528/30), que se conheceu os pastéis coloridos, os quais, Leonardo da Vince escreveu que encontrou Perréal e este lhe contou sobre "uma nova técnica" de pintura com cores secas. As primeiras cores usadas por Da Vince foram: preto, sanguinea, sépia e branco.
No século XVIII, a utilização do pastel ganha força com os pintores Rosalba Carriera e Maurice Quentin de La Tour, estes artistas descreveram a técnica como uma ligação direta da mão com a tela, não havia necessidade de desenhos anterios e poderia ser aplicado sem nenhum médio e camadas sobre camadas imediatamente.
Rosalba Carriera
Maurice Quentin de La Tour
Daí em diante muitos outros pintores utilizaram o pastel de acordo com seu estilos pessoais como Delacrois, Miller, Manet, Monet, Renoir, Toulouse Lautrec, Whistler, Childe Hassam. Gauguim, Picasso, Chagall, Pollock e Edgar Degas, mencionado no início desta postagem.
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