27 fevereiro 2015

A História da Dança de Rua



As primeiras influências surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows. Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk (não confundir com o Funk Carioca.), estilo musical que tem entre seus expoentes Michael Jackson, Paula Lima, Le Gusta, Funk N' Lata, Olodum, Sandra de Sá, Thaide e DJ Hum, Aretha Franklin, Marvin Gaye, Funkadelic, entre outros.

O Breaking, uma das vertentes dos Street Dances, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente. No Brasil, os dançarinos incorporaram novos elementos à dança.


       


Existem dois tipos de street dances:

Street dances vinculada a Cultura Hip Hop, grupos ou crews e street dances vinculada às academias e estúdios de dança.

Podemos caracterizar o Street Dance como:

Um trabalho de coordenação motora com ritmo e musicalidade;
Um Ritmo, onde se dá mais atenção aos movimentos fortes e enérgicos executados pelos braços, pernas, movimentos acrobáticos coreografados, saltos e saltos mortais.
Uma dança com maioria de dançarinos homens, porém hoje encontra-se um maior espaço para as mulheres.
São usadas músicas que tenham batidas fortes e marcantes,algumas músicas eletrônicas e em geral músicas cantadas em cima dos breakbeats.
A Street Dances quando vinculada ao movimento Hip Hop (Hip do inglês - quadril; Hop - pulo) toma um outro sentido na história e em sua formação.


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Existem vários estilos de dança dentro do Hip Hop, entre eles temos:

O Breaking, executados pelos B.Boys ou B.Girls
O Locking, executados por lockers
O Popping, executado por poppers
O Hip Hop Dance (New School Hip Hop Dance), executado pelos hip hoppers
As Social Dances (passinho de dança de dançeteria)



O "Break Beat" é a batida de fundo repetitiva muito conhecida pelos Mcs em seus shows, os Djs entram e tocam a música e os dançarinos (b.boys ou b.girls) fazem a sua dança nessa batida da música.

Difere-se do Hip Hop Dance que neste caso utiliza-se das danças sociais conhecidas como, harlem shake, happy feet, monastery e etc. Em outras palavras, o Hip Hop é um estilo de dança mais dinâmico, já que este veio de outras danças sociais.

Uma das grandes características vinculada ao Hip Hop é a improvisação, que algo momentâneo e acontece com mistura de linguagens entre, encenação teatral, mímica e dança. Tem o seu nascimento nos Estados Unidos da América, o leste e o oeste norte americano tem expoentes diferentes de estilos e de representantes no Street Dances.

Dança de Rua - Origem e conceitos

HIP HOP - Conjunto de quatro formas artísticas distintas chamadas de elementos (DJ, MC, GRAFITE, DANÇA). Daí a sua complexidade, uma cultura híbrida, sempre em movimento, em evolução constante.

Estas formas artísticas foram surgindo no ambiente urbano de Nova York, cidade dos Estados Unidos, na passagem dos anos 60 para os anos 70. O termo foi criado pelo então DJ Afrika Bambaataa, fundador da organização Zulu Nation, referindo-se ao movimento dos quadris.

Breakdance – Termo lançado pela mídia quando esta dança teve seu boom nos anos 80 nos EUA.

Street Dance é uma denominação para se identificar os estilos de dança que surgiram nos guetos americanos. A Dança de rua é formada pôr vários estilos, todos eles influenciados pela dança funk. Tudo que não é Clássico (acadêmico) é Street. Street apesar de significar Rua, não quer dizer que todos os estilos surgiram exatamente nas ruas. Quer dizer apenas que veio do povo da cidade, que não é acadêmico. Como Street Wear, à moda das Ruas; ela está lá, mas não é feita lá.

Dos estilos de dança urbana, apenas o B.Boying foi criado exatamente nas ruas, durante as Block Partys (festas de rua), que deram origem à Cultura Hip Hop. Os demais estilos de dança tiveram diferentes ambientes para sua criação como, Clubs (danceterias), programas de TV, etc…

Nos dias de hoje quando se diz Street Dance ou Dança Urbana Americana você entende por: Locking, Up Rocking, Popping, Boogalooing, B.Boying, Freestyle Hip Hop e House Dance.


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26 fevereiro 2015

Ossos do Ofício



Oi Gente, tudo bem?

Ontem, mais ou menos nesse mesmo bat horário, estava eu trabalhando em busca de coisas bacanas pra postar. E o Youtube estava transmitindo o espetáculo da entrega do prêmio BritAwards 2015.

Sam Smiths, Foo Fighters, Pharrel Williams levaram pra casa o prêmio de uma das muitas categorias em que estavam indicados. 

Achei tudo muito bonito: papo dos apresentadores e tudo o mais. Então postei aqui para que meus leitores também pudessem se divertir com o show. Confira no post de ontem. 

E vi quando a cantora caiu.... putz! 

Pensei em postar aqui, falando do assunto. 

Mas o Brasil é um pais que além de remunerar muito mau, tem uma lei sobre famosidades e plágio de um rigor de dar inveja! Acho que se a legislação brazuca pudesse manter tanto rigor também em outros setores, o pais talvez produzisse melhor. Enfim....

Se você estava ligado antes da queda, viu que os apresentadores do prêmio mencionaram o Brasil mais de uma vez pra agradecer a audiência. 

- Por nada meninos, foi um prazer! Fico no aguardo da edição de 2016! 

Inté
Divarrah

Queda espetacular de Madonna 

no Brit Awards domina as redes sociais


G1

Cantora caiu de escada durante show no Brit Awards nesta quarta-feira (25).
'O amor me levantou', escreveu ela sobre o acidente em pleno palco.



Madonna leva tombo durante show no Brit Awards 2015 (Foto: Toby Melville/Reuters)

A queda da cantora Madonna no palco dos Brit Awards, em Londres, na noite desta quarta-feira (25) provocou uma série de piadas cruéis e algumas demonstrações de solidariedade nas redes sociais (clique aqui para assistir).

A artista americana de 56 anos cantava "Living for love" com um grupo de dançarinos. Um deles tinha a tarefa de puxar uma grande capa do figurino da cantora.

A capa não abriu e a cantora foi ao chão, em uma queda de costas de uma altura de quase um metro.

Mas a cantora prosseguiu com a apresentação como se nada tivesse acontecido, apesar de ter perdido o microfone na queda. "Armani me prendeu! Minha bela capa estava muito apertada! Mas nada pode me parar e o amor realmente me levantou!", escreveu a cantora no Twitter.

Ela agradeceu ao apoio e também informou que estava bem.

A mensagem da cantora era uma referência à canção que interpretava, de seu álbum mais recente, na qual relata a história de uma mulher abandonada e cita as quedas do amor – "você me levou ao céu e me deixou cair, mas o amor me levantará".

O acidente provocou muitas piadas, algumas delas cruéis a respeito da idade da cantora e outras mais suaves. Os dois apresentadores da premiação britânica, os humoristas Ant e Dec, não perderam a oportunidade.

"Obrigado por todas as mensagens amáveis. Apreciamos muito. Estamos na emergência do hospital com Madonna. Ainda resta uma hora de espera", escreveram no Twitter.

O DJ da BBC Nick Grimshaw convidou a cantora para uma festa. "Madonna venha festejar conosco – eu serei o DJ – você pode fazer a 'vogue', tudo vai ficar bem. NÃO TRAGA A MALDITA CAPA!!", escreveu.

O jornal "The Guardian" aproveitou para criticar a premiação. "Se a cerimônia provou algo é que o Brit Awards em si é consideravelmente menos interessante que ver alguém cair", diz a crítica.

O grande vencedor da edição 2015 foi o britânico Ed Sheeran, que levou os prêmios de melhor cantor e melhor álbum britânico. A americana Taylor Swift faturou o prêmio de melhor artista feminina internacional.






Momento em que Madonna cai durante show no Brit Awards 2015, nesta quarta-feira (Foto: Reprodução/Vine/Joe Ashman)


Madonna despenca no palco do Brit Awards 2015 (Foto: Reprodução/Vine/Joe Ashman)



Madonna finalmente se levanta após a queda espetacular (Foto: Reprodução/Vine/Joe Ashman)


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24 fevereiro 2015

A História da Teve no Brasil - Anos 50




Wikipédia

Em 18 de setembro de 1950, a televisão finalmente é inaugurada no Brasil, em São Paulo, em uma cerimônia considerada hoje simplória para a ocasião em questão. Assis Chateaubriand instala vários aparelhos pela cidade para que o povo conheça o que é televisão, pois muitos ainda nem sabiam do que se tratava. Naquele mesmo dia, é exibido um show que é considerado o primeiro programa da televisão no Brasil, TV na Taba, numa alusão aos primeiros moradores de nosso país.

O show contava com vários artistas famosos tais como: Hebe Camargo, Wilma Bentivegna, Lolita Rodrigues que cantou o "Hino da Televisão Brasileira" composto por Guilherme de Almeida, no lugar de Hebe Camargo, que não compareceu, Aírton Rodrigues e Lima Duarte. Apesar de o programa ter sido bem sucedido, todos deram-se conta de que a emissora voltaria ao ar no dia seguinte e não havia uma programação formada. A emissora de São Paulo funcionava em uma parte dos estúdios das rádios Tupi e Difusora no bairro do Sumaré e denomina-se PRF 3, prefixo que usaria durante alguns anos, devido à coincidência com o canal em que operava.

Em 20 de janeiro de 1951, feriado no Rio de Janeiro em comemoração ao santo padroeiro da cidade, entra finalmente no ar a TV Tupi canal 6, com duas antenas instaladas em pontos estratégicos para expandir o sinal dos transmissores na Urca. A cerimônia de estreia da emissora contou com a benção dada por Frei José Francisco de Guadalupe Mojica (Frei José Mojica), ator "hollywoodiano" que abandonou o cinema para seguir a carreira religiosa. Os estúdios da emissora ficavam na Avenida Venezuela, no centro do Rio de Janeiro, onde antes funcionaram os estúdios da Rádio Tamoio, e o auditório e a central técnica da emissora funcionavam nas antigas dependências do Cassino da Urca, na Avenida João Luiz Alves, no bairro da Urca, zona sul do Rio.

Em 1951, a televisão não contava ainda com propagandas comerciais, assim o intervalo entre um programa e outro era preenchido com números musicais filmados, para dar tempo de se modificar o cenário para a atração seguinte. Como no Brasil as concessões de televisão eram entregues às emissoras de rádio, a televisão era encarada como "um rádio com imagens", assim vários artistas de rádio, principalmente, participaram desses filmes. O primeiro desses filmes foi com a cantora de rumba Rayito Del Sol, famosa na época pela ousadia de suas apresentações, e o gongeiro dela chamadoDom Pedrito. O segundo foi com a participação de Hebe Camargo e Ivon Cury cantando a música "Pé de Manacá" em um cenário rustico. Outros artistas também participaram desses filmes como Emilinha Borba, Luiz Gonzaga, Adelaide Chiozzo, Lana Bittencourt e muitos outros.


Logotipo da companhia americana patrocinadora do programa

Em 1952, a televisão importou do rádio o noticiário Repórter Esso, que no Rio de Janeiro era apresentado porGontijo Teodoro e em São Paulo por Randal Juliano. Também em 1952, entrava no ar a terceira emissora de televisão no Brasil e a segunda em São Paulo: a TV Paulista canal 5. A concessão da emissora pertencia ao deputado Oswaldo Ortiz Monteiro e era uma emissora de recursos muito parcos. Seus estúdios ficavam em um apartamento da Rua da Consolação e eram tão pequenos que os atores, ao entrar em cena, tinham que trajar todo o figurino das peças que representavam, pois não havia espaço para camarins, dessa forma eles começavam as peças "gordos" e terminavam "magros".

Ainda em 1952, o Governo Federal compra no Rio de Janeiro a Rádio Rio, com o objetivo de transformá-la em uma emissora dedicada aos trabalhadores, trocando seu nome para Rádio Mauá. A Rádio Rio, porém, detém, por ser uma das mais antigas emissoras de rádio do país, uma concessão para um canal de televisão, o canal 13 do Rio de Janeiro. O Governo Federal não tem interesse na montagem de um canal de televisão e decide vender a concessão.O empresário Paulo Machado de Carvalho, dono, dentre outras emissoras, da Rádio Record, que recebeu a concessão do canal 7 em São Paulo, resolve comprar a concessão em associação com seu cunhado, o também empresário João Batista do Amaral ou "Pipa" do Amaral, como era conhecido.

Em 1953, Victor Costa que fora, na década de 1940, diretor da Rádio Nacional do Rio de Janeiro mudou-se para São Paulo e comprou a Rádio Nacional de São Paulonota 1 , fundando assim as Organizações Victor Costa. Naquele mesmo ano, Paulo Machado de Carvalho, com objetivo de obter dinheiro para custear as despesas de montagem do canal 7, vende, para as Organizações Victor Costa, a Rádio Excelsior .

Paulo Machado de Carvalho também decide, ainda em 1953, desfazer-se de sua parte na associação no Rio de Janeiro e a vende para "Pipa" do Amaral, que se torna único dono da emissora carioca, mas eles decidem enfrentar a concorrência aliando as suas emissoras às Emissoras Unidas, associação de rádio pertencente a Paulo Machado de Carvalho que reúne, além da Rádio Record, a Rádio Panamericana e a Rádio São Paulo. Assim, a TV Record canal 7 entra no ar em 27 de setembro de 1953, com estúdios localizados na Avenida Miruna, no bairro do Aeroporto, em São Paulo. A TV Record passa a fazer parte das Emissoras Unidas, concorrente das Emissoras Associadas, da qual fazia parte a TV Tupi Rio e a PRF 3 de São Paulo.





Em 1953 estréia o programa Alô, Doçura!, original de Cassiano Gabus Mendes, com Eva Wilma e John Herbert. O programa era apresentado em São Paulo pelo canal 3 e no Rio pela TV Tupi canal 6. Como naquela época não havia video tape, nem transmissão direta entre cidades, os artistas tinham que viajar de São Paulo para o Rio para representar o programa na mesma semana. Em 1958, o Açúcar União, que era o patrocinador do programa, abandona a chancela no Rio, exigindo que seja mudado seu nome na cidade maravilhosa, já que o registro do mesmo lhe pertencia. Então, no Rio de Janeiro o Alô, Doçura! passa a chamar-se Alô, Querida!. O programa durou até 1962 no Rio de Janeiro e até 1964 em São Paulo.

Em 1954, Victor Costa, proprietário das Organizações que levam o seu nome, decide comprar no Rio de Janeiro a Rádio Mundial, pertencente ao Diário da Noite do Rio, antiga Rádio Clube do Brasil que por ser a segunda emissora de rádio mais antiga do país, detém a concessão do canal 11 na cidade. Victor já detinha, com a compra da Rádio Excelsior a concessão do canal 9 em São Paulo, deixando claro o seu desejo de iniciar uma rede de emissoras de televisão.

Ainda em 1954, são transmitidas as primeiras partidas de futebol pela televisão no Brasil, pela TV Record, com narração de Geraldo José de Almeida. Também a morte do presidente Getúlio Vargas, que emociona a nação, só foi noticiada pela TV às 13 horas, hora em que a TV Tupi Rio de Janeiro entrava no ar. Ainda em 1954, a PRF 3 de São Paulo estreia sua produção infantil, o Sítio do Picapau Amarelo, baseado em obra de Monteiro Lobato, exibido uma vez por semana, e representado também na emissora dos Associados no Rio de Janeiro.

Em 15 de julho de 1955, entra no ar a TV Rio canal 13 do Rio de Janeiro, aliando-se à TV Record nas Emissoras Unidas. A emissora funciona no prédio pertencente ao Cassino Atlântico na Avenida Atlântica, Posto 6, em Copacabana. As duas emissoras decidem construir um link entre as duas cidades, exatamente como existe nos Estados Unidos, ligando "cidade por cidade" até completar o percurso. A TV Rio construiria o link até Guaratinguetá, metade da distância, e a TV Record terminaria-o até São Paulo.

Também naquele ano, Victor Costa, adquire a TV Paulista canal 5, preferindo comprar para a sua Organização uma emissora pronta a ter que montar uma nova com a concessão dada à Rádio Excelsior. Os estúdios da TV Paulista são transferidos para o prédio onde funcionavam a Rádio Nacional de São Paulo e a Rádio Excelsior, na Rua das Palmeiras no bairro de Santa Cecília. Logo em seguida, Victor Costa põe a venda a concessão do canal 9 paulista.

Em 8 de setembro de 1955, entra no ar a TV Itacolomi canal 4 de Belo Horizonte, de propriedade das Emissoras Associadas.

Em 1956, entra no ar o Teatrinho Trol, programa infantil produzido pela TV Tupi Rio de Janeiro, especializada em peças infantis, aos domingos, às 14 horas. Também em 1956 a PRF 3 de São Paulo passa a denominar-se TV Tupi-Difusora.

Logotipo da TV Paulista

Ainda em 1956, Victor Costa, agora proprietário da TV Paulista, pede a Manuel da Nóbrega, que já trabalhava na Rádio Nacional de São Paulo, como diretor da emissora, que crie um programa humorístico para competir com as concorrentes, usando o elenco que existe na Rádio Nacional, devido aos poucos recursos financeiros. Nóbrega acaba tendo uma inspiração quando, numa viagem a Buenos Aires, hospedado em um hotel defronte a uma praça, observa um senhor aposentado, sentado no banco, lendo jornal e repara que todos que passam, param para conversar alguns instantes com esse senhor e em seguida vão embora. Nóbrega decide criar aPraça da Alegria, pois o programa sairia barato para a TV Paulista. Ele não precisa de cenários, basta um banco de praça e um fundo reproduzindo uma, e os comediantes da Rádio Nacional se adaptariam com facilidade pois, ficariam sentados representando seus sketchs. O programa acaba por se tornar um sucesso e revelar vários artistas para a televisão como: Ronald Golias, Rony Rios, Zilda Cardoso, Simplício, Viana Júnior e outros.

Nesse mesmo ano, a TV Rio começa a impor no Rio de Janeiro uma posição de liderança diante da sua concorrente, a TV Tupi-canal 6. O povo do Rio começa a ter o hábito de assistir televisão com a emissora, que lança programas de peso, como o "TV Rio Ringue", programa de lutas de boxe transmitido aos domingos e o "Teatro Moinho de Ouro", com peças de teatro adaptadas para a televisão apresentando artistas famosos, patrocinadas pelo Café Moinho de Ouro. Faziam parte do elenco da TV Rio na época, muitos artistas de teatro e do rádio, principalmente das rádios Mauá e Mayrink Veiga, como Anilza Leoni, Oswaldo Sargentelli, Murilo Mello Filho, Murilo Neri, Luiz Mendes, Moacyr Arêas, Mario Lago, Camilla Amado, César Filho, Renata Fronzi, Carmem Verônica, Consuelo Leandro, Thereza Amayo, Daniel Filho, Jair de Taumaturgo, Carlos Imperial, Flávio Cavalcanti, Odete Lara, Iracema de Alencar e muitos outros.

Também em 1956, o canal 2 do Rio de Janeiro é concedido à Rádio Mayrink Veiga, que tem entre seus sócios, Leonel Brizola, cunhado do então vice presidente João Goulartnota 2 , que também viria a outorgar a concessão do canal 4 do Rio de Janeiro à Rádio Globo, de propriedade do jornalista Roberto Marinho, em julho de 1957.





Em agosto de 1957, é concluído o link entre Rio de Janeiro e São Paulo pelas Emissoras Unidas. A primeira transmissão entre as duas cidades é oGrande Prêmio Brasil de Turfe, transmitido diretamente do Hipódromo da Gávea no Rio de Janeiro, em agosto. Também naquele ano são iniciadas as transmissões para subestações, a de Santos em São Paulo, pertencente a TV Record e a de Guaratinguetá, também em São Paulo, pertencente a TV Rio. Em 12 de outubro, a TV Rio e a TV Record transmitem, direto da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, a missa em homenagem à padroeira do Brasil.

No final de 1957, a TV Tupi Rio transfere também seus estúdios para o antigo prédio do Cassino da Urca, na zona sul do Rio, onde existe mais espaço para suas atrações.

Em 1958, a concessão do canal 9 de São Paulo, pertencente às Organizações Victor Costa, é vendida para Wallace Simonsen, ex-dono da extintaPanair do Brasil, que agora pretendia investir em televisão. Simonsen compra a concessão por 80 milhões de cruzeiros, valor considerado alto para a época. Ainda em 1958, é lançado pelas Emissoras Unidas o primeiro programa regular produzido pelas TVs Record e Rio, chamado Show 713nota 3 . O programa era diário e exibido ao meio-dia. Com duas horas de duração, apresentava entrevistas, reportagens e números musicais das duas cidades. A tela era dividida ao meio, ficando cada cidade com uma metade para suas atrações. Até chegou a ter cantores em uma cidade, enquanto a orquestra acompanhava na outra. Também em 1958, estreia na TV Tupi o TV de Vanguarda e o Grande Teatro Tupi, exibindo peças teatrais representadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte na mesma semana, contando no seu elenco com artistas famosos do teatro. A TV Rio e a TV Record inauguram várias retransmissoras para as Emissoras Unidas, transmitindo programações do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Em 30 de junho de 1959, é inaugurada no Rio de Janeiro a TV Continental canal 9, de propriedade da Rádio Continental, pertencente ao empresárioRubens Berardo, com estúdios localizados na Rua das Laranjeiras, no bairro do mesmo nome. A novidade da emissora era o lançamento do vídeo tape, já na sua inauguração, quando Luiz Carlos Miele apresentou às 21 horas o programa inaugural direto da piscina do Copacabana Palace, gravado às 15 horas com a presença de Sol forte. Também em 1959, as Emissoras Associadas estreiam novos programas com o objetivo de combater o Show 713 das Emissoras Unidas. No Rio de Janeiro o programa Câmera Um, sob o comando de Jacy Campos, e em São Paulo o Edição Extra, ambos ao meio dia.


Televisor dos anos 50.

A TV Rio e a TV Record continuam trocando programas entre si, tais como: Noites Cariocas e Noite de Gala, da TV Rio, e A Turma dos Sete e Gessy às Dez, da TV Record. Também surgem alguns programas infantis que conseguiram enorme sucesso nos anos 1950. Além dos já citados Sítio do Pica Pau Amarelo da Tupi-Difusora SP e do Teatrinho Trol da TV Tupi do Rio, na mesma Tupi do Rio estreava em 1955 o programa Gladys e Seus Bichinhos, conseguindo grande sucesso entre as crianças com personagens desenhados na hora por ela durante o programa, como: A Formiguinha Gida (a única formiga no mundo que usava "rabo de cavalo"), a Gatinha Clarinha, a Peixinha Marci, a Abelhinha Domi, a Cachorrinha Lelete e o mais famoso o Sapo Godô. O programa ficou tão famoso, que Gladys, a partir de 1957, o apresentava no Rio às segundas, as terças em São Paulo e as quartas em Belo Horizonte. Também pela TV Tupi do Rio, Neyde Aparecida apresentaria com sucesso ao lado de Paulo Max, "A Estrela é o Limite". O programa era uma competição entre colégios cariocas sobre vários assuntos de conhecimentos gerais, patrocinado pelos Brinquedos Estrela. Na mesma emissora, também faria sucesso o Palhaço Carequinha, ao lado de seus companheiros, Fred, Zumbi e o anão Meio-Quilo, com "O Grande Circo Bom-Bril". Também na Tupi do Rio, Norma Blum apresentava com sucesso, "O Mundo é das Crianças". Na TV Continental, Mariangela Balducci apresentava a "Hora da Criança", programa que obteve tanto sucesso chegando a perpetuar o jingle do patrocinador, os Biscoitos São Luiz nota 4 . Em São Paulo, o palhaço Arrelia, também consegue sucesso com o "Circo do Arrelia", apresentado aos domingos à tarde, ao lado de seu ajudante Pato Preto e a participação de Walter Stuart. As comedinhas do Circo do Arrelia fizeram tanto sucesso, que o programa passou também a ser apresentado na TV Rio, às segundas a noite. Na TV Rio, também teve sucesso, o "Clubinho do Tio Hélio", diariamente no horário da tarde e "Os Amigos do Zorro", exibido aos domingos pela manhã.

Ainda em 1959, no dia 20 de dezembro, é inaugurada a TV Piratini de Porto Alegre, a primeira emissora de televisão do sul do país, pertencente às Emissoras Associadas.

Em 22 de dezembro de 1959 morre o empresário Victor Costa, proprietário das Organizações Victor Costa, assumindo a direção do grupo, sua esposa e seu enteado. As primeiras decisões dos dois, ainda em 1959 foram: arrendar a Rádio Mundial do Rio de Janeiro para o líder da LBV, Alziro Zarur, com o objetivo de fazer caixa para a OVC; vendem a Rádio Cultura de São Paulo para as Emissoras Associadas e, por último, devolvem ao governo a concessão do canal 11 que a Rádio Mundial detinha no Rio de Janeiro.

As Emissoras Associadas decidem entregar para a Rádio Cultura de São Paulo a concessão do canal 2 de São Paulo, recebido em 1958, a fim de que seja montada a primeira emissora de televisão com objetivos culturais no Brasil. Com isso, a TV Tupi-Difusora passaria a transmitir pelo canal 4.

Na década de 1950, os horários vespertinos das emissoras de televisão eram preenchidos com programas femininos, principalmente. O primeiro programa feminino da televisão foi "O Mundo é das Mulheres", com Hebe Camargo, na TV Record em 1955. Em 1957 estrearam o "Revista Feminina" com Maria Thereza Gregori e Ofélia Anunciato, na TV Tupi-Difusora de São Paulo, o "Consultório Sentimental" com Helena Sangirargi na TV Rio e o "Chá das Cinco" com Aziza Perlingeiro na TV Tupi do Rio. Também em 1957, o "Clube do Lar" estreia na TV Paulista, com Jane Batista. Em 1958, a TV Rio estréia o Rio, Cinco pras Cinco, primeiro com Ilka Soares, substituída em 1960 por Lídia Mattos. Em 1959, na TV Continental, apresentado por Edna Savaget, estréia o "Boa Tarde". Em 1960, o "Revista Feminina" transfere-se para a TV Paulista e mais tarde, em 1967, para a TV Bandeirantes, onde ficou até 1979, sendo até aquela época, o programa feminino com maior duração no ar.





23 fevereiro 2015

Mais Oscar 2015!!




Boa tarde Gente, tudo bem?

E o Brasil fica de fora, mais uma vez, do holl de ganhadores da cobiçada estatueta! Entretanto, faço questão de me manter confiante e positiva no sentido de ver, ainda nesta vida, cores brazuca em uma estatueta dessas.
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De qualquer forma, acho importante salientar que, em se tratando de Arte, a palavra chave continua sendo CRIATIVIDADE. E pela experiência que tenho no teatro, posso garantir a você leitor, que deve contar também com muito, muito trabalho.

Mas como não sou versada na Sétima Arte, convoquei a ajuda da crítica especializada para falar do filme Birdman, grande vitorioso do Oscar 2015.






Críticas AdoroCinema 

Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)



De Francisco Russo

Alejandro González Iñárritu não é americano, mas nem por isso esteve alheio à indústria do entretenimento norte-americana. Nem há como, tamanhos são seus tentáculos mundo afora. Entretanto, ao deixar seu México natal para ingressar em Hollywood, na época em que rodou 21 Gramas, teve a chance de conferir de perto a indústria cinematográfica como ela é. Pouco mais de uma década se passou, o diretor foi indicado ao Oscar – por Babel – e, quando resolveu promover uma reviravolta na carreira e dirigir uma comédia, decidiu apontar o dedo para seu novo lar. Um dedo incisivo, muitas vezes acusador e sem medo das consequências, se o ressaltado é feio ou bonito. Em Birdman, o dedo de Iñárritu aponta para a indústria do entretenimento. Como um todo.



Não pense você que se trata de ingratidão ou algo do tipo, longe disto. Birdman oferece um retrato ao mesmo tempo cínico e realista, com um olhar distanciado típico de quem é de fora e não possui ligações afetivas que embacem a realidade. No filme, o personagem principal é um ex-astro do cinema que viveu seu auge quando interpretou o personagem do título, um super-herói bastante popular. Quando recusou a terceira sequência, seu mundo começou a ruir, lentamente. Para interpretá-lo, um ator que passou por uma jornada um tanto quanto parecida: Michael Keaton, ex-Batman, há anos sem um papel relevante nas telonas. A vida imita a arte ou a arte imita a vida? As duas coisas.

É esta mescla que conduz as várias subtramas desta ópera do entretenimento comandada por Iñárritu. Ao mesmo tempo em que se pode acompanhar a derrocada do antigo homem-pássaro, e seu esforço para se reerguer ao dirigir e estrelar uma peça teatral – teatro dá prestígio! -, percebe-se coadjuvantes que, cada um à sua maneira, pensam apenas em si. É o ator do momento que surta de vez em quando (Edward Norton), a atriz que pena devido a relacionamentos antigos (Naomi Watts), o agente preocupado que a todo momento busca a melhor maneira de lucrar em cima do que está acontecendo (Zach Galifianakis), a filha meio deslocada que sente a falta de afeto vindo do pai (Emma Stone) e tantos outros que compõem esta fauna em busca da vitória prometida pelo sonho americano. Uma sensação que por vezes mistura realidade e ilusão, onde o desejado se manifesta através da voz e da figura de Birdman, como se este fosse um fantasma a perseguir seu alter-ego. Eles são um só, indissociáveis, e a contínua aparição nada mais é do que a voz da consciência questionando seus atos, dia após dia. E, de quebra, trazendo um retrato objetivo sobre aquele mundo ao seu redor.


Diante de tamanha representação dos bastidores de uma peça teatral na Broadway – poderia ser em qualquer outro lugar, poderia ser no cinema -, Iñárritu ainda brinda o espectador com uma verdadeira aula sobre narrativa. O plano sequência é quase onipresente, ziguezagueando pelos corredores do teatro e adentrando camarins e corredores em busca de verdades ocultas, ou nem tão ocultas assim mas que os envolvidos gostariam que assim fossem. A câmera é uma espécie de espiã, mas às vezes perde situações e corre para saber o que aconteceu, assim como faria se alguém estivesse em seu lugar. O trabalho de fotografia e edição são tão meticulosos que, por si só, já impressionam, mas o brilho maior está na união com a história a ser contada. Birdman, sem sombra de dúvidas, seria um filme menor caso seguisse um estilo mais convencional.

Repleto de diálogos sarcásticos e um elenco coeso muito competente, com destaque maior para os olhares reveladores de Emma Stone e Naomi Watts, Birdman é um filme lúdico que diz muito sobre o mundo atual, onde a fama é algo a ser conquistado a todo custo e a palavra perde cada vez mais espaço para a beleza de imagens vazias. Trata-se de um filme absolutamente crítico: a Hollywood, a Broadway, ao modus operandi do ramo do entretenimento, nos Estados Unidos e também em vários países (o Brasil inclusive), sem deixar de cutucar também a própria crítica profissional neste gigantesco mecanismo inflado pelo ego. Um filme para pensar e também para divertir, saboreando as preciosidades que Iñárritu espalhou ao longo de sua duração, seja com situações deliciosamente bizarras ou até meigas, onde o ritmo frenético diminui para ressaltar o brilho das atuações. Destaque para a brilhante analogia com os filmes de super-heróis, merecedora de aplausos em cena aberta.

Quanto ao Sal da Terra, documentário perdedor para o filme sobre os segredos revelados,  não esta disponível no Youtube pra Gente ver.
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Mas o trailler está. Clica aê!

Inté,
Divarrah







22 fevereiro 2015

Grandes Perdedores e Vencedores do Oscar




Os Maiores Vencedores



Este quinteto aqui possuem tantos Oscars na coleção que as estatuetas poderiam até começar a servir de peso de papel, ou como segura-porta. Um deles, por exemplo, venceu incríveis 22 vezes. Apenas um tem o rosto conhecido, e nenhum atuou na frente das câmeras, mas são eles os cinco maiores vencedores das 85 edições do Oscar


Dennis Muren - 6 Oscars 

Por seu trabalho com efeitos visuais, Dennis Muren participou de grandes filmes da história moderna do cinema e da cultura pop. Seus trabalhos laureados pela Academia incluem E.T. - O Extraterrestre (1982),Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984),O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991) e Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros (1993). E ele ainda trabalhou com George Lucas, em cinco dos seis filmes da saga Star Wars lançados até agora – só ficou de fora de Episódio III - A Vingança dos Sith

Galeria - Maiores Vencedores do Oscar - Dennis Muren



Alan Menken - 8 Oscars 

Alan é o mago por trás das trilhas sonoras da Disney. São oito premiações, com músicas e trilhas originais, como Pocahontas - O Encontro de Dois Mundos , Aladdin, A Bela e a Fera e A Pequena Sereia.

Galeria - Maiores Vencedores do Oscar - Alan Menken




Edith Head - 8 Oscars 

Figurinha tão marcante no mundo do cinema, Edith Head (1897 a 1981) ganhou até uma divertida homenagem no filme Os Incríveis, com uma versão sua em desenho animado. O trabalho dela como figurinista ganhou destaque e prêmios com filmes como Tarde Demais (1949), A Malvada (1950), Sansão e Dalila (1949), A Princesa e o Plebeu (1953),Sabrina (1954), O Jogo Proibido do Amor(1960). Em uma época em que a Academia dividia a premiação em duas, para produções em preto e branco e coloridas, ela chegou a ganhar dois prêmios por filmes diferentes, no mesmo ano. Em 1951, por exemplo, ela foi laureada pelo monocromático A Malvada e o colorido Sansão e Dalila.

Galeria - Maiores Vencedores do Oscar - Edith Head




Cedric Gibbons - 11 Oscars 

O diretor de arte Cedric Gibbons (1893 a 1960) – na foto lado da atriz Dolores Del Rio – causou um grande impacto não só no cinema, como também na premiação em si: é dele o design da estatueta que o Oscar usa até hoje. E é dele o segundo lugar, como mais vitorioso da história. Entre as décadas de 30 e 50, ele levou 11 prêmios para casa, com filmes como A Viúva Alegre (1934), A Sedutora Madame Bovary (1949), Sinfonia de Paris (1951), Júlio César (1953) e Marcado pela Sarjeta (1956).


Galeria - Maiores Vencedores do Oscar - Cedric Gibbons



Walt Disney - 22 Oscars

Ele é simplesmente imbatível. São 22 Oscars – e também o sujeito que mais venceu em um mesmo ano, quatro, em 1954. Foi dele, por exemplo, o primeiro Oscar de Melhor Curta de Animação, com Flores e Árvores, em 1932. Ele levou o prêmio com clássicos da animação infantil como Os Três Porquinhos (1933), Branca de Neve e os Sete Anões (1937), Fantasia (1940), entre muitos outros. Muitos, mesmo.


Galeria - Maiores Vencedores do Oscar - Walt Disney






Os Maiores Perdedores


Sem moralismos, estar na lista de maiores perdedores do Oscar não é de todo ruim. Afinal, contamos aqui pessoas cujo número de indicações supera, e muito, todos os outros concorrentes – e, por isso mesmo, não selecionamos filmes, apenas profissionais da indústria. Eles podem ter ido para casa sem nunca levar um prêmio – ou com prêmios honorários –, mas fizeram trabalhos dignos de serem lembrados pela Academia mais de uma vez com o passar dos anos.


Glenn Close - 6 indicações 

Glenn Close foi indicada seis vezes nas categorias de melhor atriz, três por um papel coadjuvante, três como protagonista, nas últimas três décadas, de O Mundo Segundo Garp (1983) a Albert Nobbs (2011). Outras duas atrizes também estão com ela nessa lista, com seis indicações e nenhum prêmio, Thelma Ritter e Deborah Kerr. O diretor Clarence Brown, de Virtude Selvagem (1946) também acumula seis lembranças, e nenhuma estatueta.

Galeria - Maiores Perdedores do Oscar - Glenn Close


Richard Burton - 7 indicações 

O ator galês Richard Burton (1925-1984) foi indicado em sete oportunidades (1953, 54, 65, 66, 67, 70, 78), em filmes como Becket, O Favorito do Rei, O Espião que Veio do Frio e Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (foto), mas passou raspando em todas.

Galeria - Maiores Perdedores do Oscar - Richard Burton


Peter O'Toole - 8 indicações 

O ator Peter O'Toole bateu na trave do Oscar por oito vezes, mas nem mesmo seus olhos azuis convenceram a Academia. Ele tentou com Lawrence da Arábia (1962), Becket, O Favorito do Rei (1964), O Leão no Inverno(1968), entre outros, até os anos 80. Já em 1993, a Academia decidiu dar a ele um prêmio honorário, em reconhecimento ao seu trabalho. Quando em 2007, seu nome apareceu entre os cinco indicados na categoria de Melhor Ator, por Venus, muitos acharam que seria a chance de O'Toole. Nada disso. A estatueta ficou com Forest Whitaker, por O Último rei da Escócia.

Galeria - Maiores Perdedores do Oscar - Peter O'Toole



Alex North - 15 indicações 

Os anos 50 e 60 foram realmente produtivos para o compositor Alex North (1910 a 1991), mas a sorte não esteve do seu lado. Ainda que tenha sido indicado 15 vezes com belos filmes, como Spartacus (1960) e Cleópatra (1963), ele não conseguiu convencer os membros da Academia que poderia ser o vencedor. No fim, acabou recebendo uma estatueta em prêmio honorário.


Galeria - Maiores Perdedores do Oscar - Alex North



Kevin O'Connell - 20 indicações 

Kevin O'Connell levou a melhor nesta lista – algo que merece nossas congratulações e algum questionamento. Afinal, o editor de som conseguiu ser indicado pela Academia em 20 ocasiões, mas nunca conseguiu subir no palco e fazer aquele discurso – cá entre nós, provavelmente ele já tem o seu decorado, na ponta da língua, há uns bons anos.


Galeria - Maiores Perdedores do Oscar - Kevin O'Connell


Revista Rolling Stones






21 fevereiro 2015

A Arte de Fotografar






Por Gabriella Porto

Fotografia é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível.
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Primeira fotografia, feita por Joseph Nicéphore Niépce, em 1826 na França.

A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. Químicos e físicos foram os pioneiros nesta arte, já que os processos da revelação e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos.

Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de revelação.

O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que necessitou de muitos testes. O primeiro filme colorido foi produzido em 1907, mas ainda hoje a fotografia colorida não alcançou a definição da escala de tons que a sensibilidade do filme preto e branco possui.

Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que produzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era.

A fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o mecanismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não era considerada arte, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada arte por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapartida, outros críticos acreditam que ela pode ser considerada como arte a partir do momento em que ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia.

A fotografia contribui positivamente em muitas coisas, vários âmbitos profissionais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades e produzir estudos detalhados e precisos. A fotografia é utilizada na medicina, no jornalismo – fotojornalismo – e na ciência, para o desenvolvimento de vários estudos.

Muitos cientistas pesquisaram sobre fotografia, a fim de melhorá-la e aperfeiçoá-la. Por conta disto, não se pode atribuir a apenas uma pessoa a criação ou o desenvolvimento da fotografia, o produto que temos hoje é uma soma de várias técnicas descobertas por algumas pessoas. Os principais nomes do início do desenvolvimento da fotografia foram: Joseph Nicéphore Niépce, Louis Jacques Mandé Daguerre, William Fox Talbot, Hércules Florence, Boris Kossoy e George Eastman.
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InfoEscola




20 fevereiro 2015

Sebastião Salgado é indicado ao Oscar






O filme sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, "O sal da terra", foi indicado ao Oscar de melhor documentário, categoria na qual competirá com "Citizenfour", sobre o ex-analista de Inteligência americano Edward Snowden.

Escrito e dirigido pelo alemão Wim Wenders ("Pina", "Buena Vista Social Club") e por Juliano Ribeiro Salgado, filho do fotógrafo, "O sal da terra" acompanha Sebastião Salgado em sua trajetória pelo planeta.

No ano passado, o filme ganhou o Prêmio Especial do Júri "Um certo olhar" no Festival de Cannes, conquistou o Prêmio de Público em San Sebastián e concorre por um Spirit de cinema independente.

Na briga pela desejada estatueta, o documentário enfrenta "Citizenfour", sobre o ex-analista de Inteligência terceirizado da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), responsável pelo vazamento de documentos sigilosos sobre a atividades de vigilância e monitoramento global dos Estados Unidos.

Dirigido pela americana Laura Poitras e com produção-executiva de Steven Soderbergh, o filme conta como Snowden expôs os documentos da NSA, vazando para o jornal britânico "The Guardian" e o americano "The Washington Post".

Também disputam o Oscar de melhor documentário "Last Days in Vietnam", "Finding Vivian Maier" e a produção do Netflix "Virunga".

A temporada de prêmios de Hollywood termina com a entrega dos Oscars em 22 de fevereiro, no Teatro Dolby, em Los Angeles.







Oi Gente, tudo bem?

Pra quem ainda não sabe coisa alguma sobre o documentário ou sobre o documentado, aqui esta ele, no Jô.











18 fevereiro 2015

Indicados ao Oscar 2015







A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta quinta-feira seus indicados para a cerimônia do Oscar 2015. Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) e O Grande Hotel Budapeste somaram nove indicações cada e saem na frente na mais famosa premiação cinematográfica. Logo atrás estão O Jogo da Imitação, com oito indicações, Boyhood - Da Infância à Juventude e Sniper Americano, com seis chances cada, e empatados em cinco categorias A Teoria de Tudo, Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo e Whiplash: Em Busca da Perfeição.

Outros destaques são as duas indicações de Alexandre Desplat na categoria de melhor trilha sonora (O Grande Hotel Budapeste e O Jogo da Imitação) e a 19ª indicação deMeryl Streep, desta vez como atriz coadjuvante do longa Caminhos da Floresta. Para os nerds de plantão, é interessante notar que o Dr. Estranho, o Rocket Racoon e o Batman estão concorrendo na lista de melhor ator, e os dois últimos Hulks, além do J. J. Jameson, dividem as indicações entre os atores coadjuvantes.

Os brasileiros, que não conseguiram indicação na categoria de filme estrangeiro, estão representados por O Sal da Terra, documentário de Juliano Salgado e Wim Wenders, sobre o fotógrafo Sebastião Salgado.

A cerimônia de entrega dos prêmios, com apresentação de Neil Patrick Harris, acontece em Los Angeles em 22 de fevereiro e terá transmissão simultânea no Brasil pela TNT. No grupo aberto do Omelete no Viber nós já começamos a discutir as indicações. Entre lá para conferir.

Veja abaixo a lista completa dos indicados:

Melhor filme 




Melhor diretor


Alejandro González Inárritu - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Wes Anderson - O Grande Hotel Budapeste
Morten Tyldum - O Jogo da Imitação


Melhor atriz


Marion Cotillard - Dois Dias, Uma Noite
Felicity Jones - A Teoria de Tudo
Julianne Moore - Para Sempre Alice
Rosamund Pike - Garota Exemplar
Reese Witherspoon - Livre


Melhor ator


Benedict Cumberbatch - O Jogo da Imitação
Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo
Bradley Cooper - Sniper Americano


Melhor ator coadjuvante


Robert Duvall - O Juiz



Melhor atriz coadjuvante


Laura Dern - Livre
Keira Knightley - O Jogo da Imitação
Meryl Streep - Caminhos da Floresta


Melhor canção original


"Everything is Awesome", por Shawn Patterson, Joshua Bartholomew, Lisa Harriton, The Lonely Island - Uma Aventura LEGO
"Glory", por John Legend, Common - Selma
"Grateful", por Diane Warren - Beyond the Lights
"I'm Not Going to Miss You", por Glen Campbell - Glen Campbell: I'll Be Me
"Lost Stars", por Gregg Alexander, Danielle Brisebois, Nick Lashley, Nick Southwood -Mesmo Se Nada Der Certo


Melhor roteiro adaptado


Jason Hall - Sniper Americano
Graham Moore - O Jogo da Imitação
Paul Thomas Anderson - Vício Inerente
Anthony McCarten - A Teoria de Tudo





Melhor roteiro original


Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo -Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Dan Futterman, E. Max Frye - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Wes Anderson, Hugo Guinness - O Grande Hotel Budapeste
Dan Gilroy - O Abutre


Melhor longa de animação


Song of the Sea


Melhor documentário em longa-metragem


Citizenfour
Vietnã: Batendo em Retirada
Virunga
A Fotografia Oculta de Vivian Maier


Melhor longa estrangeiro


Ida (Polônia)
Leviatã (Rússia)
Tangerines (Estônia)
Timbuktu (Mauritânia)
Relatos Selvagens (Argentina)


Melhor fotografia


Robert D. Yeoman - O Grande Hotel Budapeste
Ryszard Lenczewski, Łukasz Żal - Ida
Dick Pope - Mr. Turner
Roger Deakins - Invencível


Melhor figurino


Milena Canonero - O Grande Hotel Budapeste
Mark Bridges - Vício Inerente
Colleen Atwood - Caminhos da Floresta
Anna B. Sheppard, Jane Clive - Malévola
Jacqueline Durran - Mr. Turner


Melhor documentário em curta-metragem


Crisis Hotline: Veterans Press 1
Joanna
Our Curse
The Reaper (La Parka)
White Earth


Melhor montagem




Melhor maquiagem e cabelo


Bill Corso, Dennis Liddiard - Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
Frances Hannon, Mark Coulier - O Grande Hotel Budapeste
Elizabeth Yianni-Georgiou, David White - Guardiões da Galáxia


Melhor trilha sonora


Alexandre Desplat - O Grande Hotel Budapeste
Alexandre Desplat - O Jogo da Imitação
Hans Zimmer - Interestelar
Gary Yershon - Mr. Turner
Johann Johannsson - A Teoria de Tudo


Melhor design de produção


Adam Stockhausen, Anna Pinnock - O Grande Hotel Budapeste
Maria Djurkovic, Tatiana Macdonald - O Jogo da Imitação
Nathan Crowley, Gary Fettis, Paul Healy - Interestelar
Dennis Gassner, Anna Pinnock - Caminhos da Floresta
Suzie Davies, Charlotte Watts - Mr. Turner


Melhor animação em curta-metragem


The Bigger Picture
The Dam Keeper
Me and My Moulton
A Single Life


Melhor curta-metragem


Aya
Boogaloo and Graham
Butter Lamp
Parvaneh
The Phone Call


Melhor edição de som


Alan Robert Murray, Bub Asman - Sniper Americano
Martín Hernández, Aaron Glascock - Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Brent Burge, Jason Canovas - O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos
Richard King - Interestelar
Becky Sullivan, Andrew DeCristofaro - Invencível


Melhor mixagem de som



Melhores efeitos visuais