13 fevereiro 2015

50 Tons de Cinza





por Divarrah

Comecei a ler o primeiro volume da série. Acho que fui até a metade, mais ou menos. Não terminei nem procurei pelos outros volumes, talvez, pelo tempo que me falta e pela experiência que me excede. <!-- google_ad_section_start -->

Não estou falando de experiências sexuais. Mas juntando as sexuais com as sociais, com as de relacionamento, outras com o sexo oposto, posso dizer que  o quê encontrei nas páginas de 50 Tons foi mais do mesmo. 

Ou seja, homens e mulheres que se desejam e se negam. 

Em 50 Tons parece que a coisa sado masô vem justificar e legitimar a conquista na vida dela, de forças como beleza, berço e, sobre tudo, grana da vida dele. 

É um argumento e, como qualquer outro aceito, pode seduzir duas mentes ou dois milhões. Depende de muita coisa, na verdade. 


Falando em DR



Acredito não ter carta branca para falar de relacionamentos, mas uso a carta que tenho pra falar de Arte. E um pouco de Filosofia. 

Portanto, abordando o assunto sob a ótica da Arte, acho o livro bastante habilidoso para tratar de limitações masculinas. Não sei posso falar o mesmo da heroína da história, mas até onde pude notar, a feminilidade dela se resume ao ato de aceitar e se deixar levar pelo homem. E por toda a sua capacidade de persuasão. Quais sejam? Os poderes como beleza, berço e grana. 

E já que estamos falando de poderes e estou no Brasil, país conhecido pela capacidade de achincalhar com o que quer que seja, lançar uma pergunta pra meus leitores. 

Caso você não possa integrar a família de qualquer um desses poderes, o que você pode e deve exigir? Você é belo, rico e tem berço pra que tipo de olhos? 

Será que não tem ninguém ai pra produzir um filme 50 Tons de Azul, por exemplo?
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Inté,
Divarrah