25 abril 2015

Crônicas da Filosofia - Legião Urbana



Oi Gente, tudo bem?


Eu mesma não sabia que estava com tantas saudades do rock do Legião Urbana. Encontrei um arquivo e estou ouvindo.Gente, que musica é essa que estamos ouvindo atualmente? É de dar azia!!

Aliás estou pensando em mudar o título desta crônica pra provincianismo. Vocês sabem o que é provincianismo? Segundo o dicionário:


pro.vin.ci.a.nis.mo, masculino



- estreiteza de espírito resultante da falta de contato com atividades culturais ou intelectuais,

- uma característica, modo de pensar, etc, próprios de uma província,

- palavra, expressão ou modo de pronunciar peculiar à uma província,

- devoção à própria província em detrimento da nação como um todo.


Tudo bem que sou muito antipática. 
Esnobe mesmo em algumas situações. 

Mas não penso que seja possível ser totalmente agradável a todos. Portanto, me contento em agradar, mesmo que superficialmente, apenas alguns poucos. 

E essa coisa provinciana em alguns assuntos, além de demonstrar ignorância, faz passar ao largo boas oportunidade de crescimento. 

Trocando em miúdos, o quê tenho visto acontecer dentro das coisas sociais, ao que me parece, é que em terras brazucas, alguns acontecimentos são tratados como conquistas. Quando na verdade, o quê se conquista não passa do espaço já existente,  pela própria estrutura do veículo.

Para exemplificar, vou me manter  no território da música. Quero entender porque somos obrigados a eleger como vitoriosos um estilo musical primitivo, se o restante do planeta valoriza como melhor um outro tipo de música. 

Na minha opinião de pensadora, atitudes como essa; ou seja, premiar alguma coisa de pouco valor, para outras sociedades faz parecer, ou melhor, prova exatamente o oposto daquilo que pretendemos provar. Ou seja:
Excelência. 
Progresso. 
Educação.







Entendo que exista o conflito entre o quê prefere a audiência e o que deve acontecer para ilustrar melhor a esta mesma audiência. 

E para sair do impasse, me parece que o melhor caminho seja de deixar de usar instrumentos conflitantes, por sua própria natureza. Penso que seja possível uma conciliação, porque vejo a conciliação como melhor forma de tratar qualquer assunto. 

Entretanto se o compromisso da produção não acontece, a teoria se perde na prática obsoleta, onde tudo se acomoda e parece bom.  Como numa negação infinita de alguma coisa que atrapalha o modelo pré concebido. Isso é a prática do provincianismo. Esse sentimento de arraigado de apego as coisas que já se conhece. 

Mas isso não chega a ser condenável. Neste caso, o condenável se dá pela falta de sensibilidade para a percepção de que nem tudo cabe em todos os lugares. Porque algumas formas não conseguem conter determinadas massas, tanto pela quantidade quanto pelo fim em sim mesmo.

Portanto, como pensadora que sou, acho que podemos e devemos pensar melhor se essa coisa tão provinciana e tão cara a determinados grupos deva continuar sendo usada da forma que esta. 

De fato, ter muito do que mais nos agrada, parece melhor. Mas é preciso entender que se pudermos, em algum momento, sacudir a água parada do provincianismo, podemos fazer realçar novas propostas. 

Assinalando que, mesmo que ao final do caminho, o cenário não seja exatamente tudo o quê se imagina, já valeu pelo exercício da caminhada. 

Inté,
Divarrah


Leia também 













Nenhum comentário:

Postar um comentário