Pra quem não sabe, Agatha Christie é o nome de uma das
maiores escritoras de suspense, vinda da distante Inglaterra. Nos seus livros
se pode descobrir não apenas sobre a arte da literatura como também muito das
tradições inglesas. E aconselho aos curiosos e estudantes de qualquer matéria. Sim,
levo em conta de que os costumes sociais podem ter mudado de lá pra cá. Mas penso ser válido mencionar o passado para
ter e proporcionar outras boas oportunidades.
Os ingleses são provincianos, e muito. Não abrem mão de hábitos
cultivados há séculos. Não penso ser possível que a sociedade brazuca se adapte
a esses costumes. O quê não quer dizer que não respeitamos os ingleses. De minha parte, pelo contrário: sou uma fã declarada e faço
o quê estiver ao meu alcance no sentido de demonstrar a grande admiração que
sinto por essa cultura secular.
Aproveito a oportunidade para reiterar que sou uma cientista
social e, como pensadora, uma das minhas obrigações é questionar, espetar e, se
for necessário, chutar!
Sorry!! Ossos o ofício.
E sim, acho que nossa sociedade poderia ganhar imenso se conseguisse aprender com a cultura inglesa. Um dos impedimentos, a meu ver, é que ao contrário da Inglaterra, somos um país mestiço, continental e quente! A coisa vai como dá pra ser porque estamos no Brasil. Por aqui somam -se necessidades e, mesmo sem o respaldo de uma cultura para nos abonar a conduta, qualquer atitude que salde dívidas torna-se válida diante de argumentos. Qualquer argumento, mínimo que seja.
Como pensadora que sou, vejo cultura como requinte, ilustração, o fino da bossa como se diz por aqui
O resto é a macaquice que pula de galho em galho e se alimenta o que dá a mata. E nisso não há qualquer mistério ou aprendizado. Atitudes como essa qualquer pessoa pode praticar.
Mas sim, o fino da bossa.
Na prática da teoria, os ingleses e sua politica tem desfilado pelo mundo dos obstáculos, através do tempo e do espaço, com eficiência e elegância.
Passando da genérica eficiência construída por um particular inteligente, quero analisar a distância cultivada entre as pessoas dentro de algumas culturas. Às vezes fico na dúvida se sou mesmo antipática ou se, por uma questão de visão cultural, me mantenho distante. E me pergunto se essa coisa de participar da cama alheia, da vida alheia, da casa alheia, não deve ser vista com alguma suspeita e receio.
Será que a conivência do alheio não seria coisa pra criminosos, leves e ou pesados? Será que não é justamente a contravenção que cria a necessidade da cumplicidade? Em linguagem jurídica, formação de quadrilha.
Alguém ai tem por hábito dormir com uma cobra jararaca viva?
Infelizmente as noticias são muito ruins e as perspectivas piores ainda, se as coisas continuarem obedecendo aos ditames das valas negras.
A alternativa que eu posso propor não é minha e tem sido usada há séculos. Esse conhecimento, ao que eu saiba, vem da Torá.
A dúvida.
Segundo os judeus, a sabedoria esta na dúvida. Quando uma pergunta é formulada cria a necessidade de uma resposta. E respostas suscitam atitudes.
E assim, com perguntas, respostas e atitudes se definem os contornos de uma sociedade. Contorno esse que inevitavelmente deve competir com outros perfis.
E com quê resultado?
Inté,
Divarrah
Leia também
Nenhum comentário:
Postar um comentário