Descobri que
este formato de texto que tenho chamado de crônicas, também atende pelo nome de
ensaios.
Neste caso,
pequenos ensaios sobre temas do momento da vida social, politica, econômica,
emocional ou qualquer outro segmento. Depende do fato simples de que o tema me
chame atenção.
Estou com
uma ideia já há algumas semanas pra desenvolver, mas por questões de logística,
apenas hoje, domingo 28 de junho de 2015 pela manhã, tive oportunidade me
sentar exclusivamente pra falar sobre.
A frase que
me inspira a escrever é:
“A questão
não é o quê fizeram de você. É o quê você faz com o que fizeram de você.”
Eu acho que
essa afirmação é mais um equivoco. Não pela ideia expressa de superar
adversidades, mas pelo fato de eximir o outro da responsabilidade de adotar
práticas e atitudes em prejuízo alheio.
Vejamos: se
o quê importa não são as consequências perniciosas das atitudes de próximos e distantes, então
estou autorizando a outros que me enviem desgraças a seu bel prazer? Mas todos
não temos contas pra pagar ao final de cada mês?
Até onde
posso saber, é por esse exato motivo que no Brasil viver tramando contra a vida
alheia, com efeitos que se traduzam em
pequenos furtos, passando pelas injúrias e calúnias, até a assassinatos
dos pais e loiras, agrega ao sobrenome de qualquer pessoa o adjetivo
‘criminoso’. E com pesados castigos
previstos na legislação com direito a jurisprudência!
Talvez por
isso mesmo me soe meio fora de foco de quê sejam as adversidades a atestar
excelência de alguém ou de alguma coisa.
Em minha
opinião de pensadora, acho que a capacidade de qualquer coisa não esta no fato
de permanecer de pé e sim no movimento. Mais precisamente, refiro –me a construção da vida, na correspondência de
todos os aspectos ou pelo menos das demandas oficiais da boa convivência com os
próximos, distantes e com as coisas.
Afinal, existem
árvores mortas que ficam em pé por longos anos sem que uma única folha brote de
seus galhos.
Sim, também considero
que demandas e mais demandas da vida e da convivência, em face à deficiências e
defeitos físicos ou não, muitas ideias equivocadas são disseminadas por atender
a objetivos nada filosóficos.
Mas como
essa não é a minha orientação, fica aqui a dica: pense bem antes de comprar uma
ideia em forma de sonora frase! Ela pode estar carregada de broca!
Inté,
Divarrah
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