Os filósofos sempre foram e continuam sendo considerados, em principio e por principio, no
mínimo, audaciosos.
No meu caso, tornei pensadora e confesso que um temperamento atrevido e
introspectivo trouxeram –me o suspeito
hábito de observar, aprender e apreender em acontecimentos significativos, sob
o meu ponto de vista.
Faço alguns trabalhos como
escritora ‘freela’ e às vezes me aparecem
títulos para desenvolver que nem sempre aceito. Considerando ganhos e trabalho,
a encrenca nem sempre vale a pena.
Dias passados me apareceu uma encomenda que recusei, para
falar sobre escutas que o governo estaria usando para vigiar uns e outros, a
título de resguardar a segurança do país.
Achei o tema espinhoso
e por isso não escrevi.
Mas fiquei pensando no assunto e como cheguei a uma conclusão
que julgo interessante, estou usando o fato para escrever mais esse capitulo da série ‘Crônicas
da Filosofia’.
Pensando bem sobre escutas e afins, não vejo qualquer problema
no governo tomar providências com o objetivo de assegurar a própria segurança,
de personalidades e políticos. Não é
segredo de que vivemos em tempos difíceis e a violência pode estar em qualquer lugar.
Então qual é o problema?
Como pensadora cogito que talvez o problema não esteja na
escuta e sim nos critérios de quem invade a privacidade alheia.
Infelizmente o Brasil
é um país onde a população mal lê, fala pior ainda e só Deus pra saber do quê são capazes de fazer com aquilo que escutam em domínios alheios!!
Continuo defendendo que as soluções para nossas questões
sociais e politicas residem na questão EDUCAÇÃO.
Agora com os novos dispositivos de comunicação e
socialização, será que não seria de mais serventia que estudássemos uma forma
de levar EDUCAÇÃO para adultos e crianças, onde quer que eles estejam, tipo
campanha contra o tabagismo? Se intensificássemos de modo tão maciço quanto são
feitas determinadas propagandas de produtos duvidosos, para defender as fronteiras do conhecimento da
estupidez alheia?
O Brasil sabe fazer isso. Quando quer, faz.
Que tal se trabalhássemos mais em função da disseminação e melhor uso das
novas ciências e esquecêssemos a bunda alheia?
Inté,
Divarrah
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