08 junho 2015

Crônicas da Filosofia: Você me escuta?



Os filósofos sempre foram e continuam sendo  considerados, em principio e por principio, no mínimo, audaciosos.

No meu caso, tornei pensadora e  confesso que um temperamento atrevido e introspectivo  trouxeram –me o suspeito hábito de observar, aprender e apreender em acontecimentos significativos, sob o meu ponto de vista.

Faço alguns trabalhos como  escritora  ‘freela’ e às vezes me aparecem títulos para desenvolver que nem sempre aceito. Considerando ganhos e trabalho,  a encrenca nem sempre vale a pena.

Dias passados me apareceu uma encomenda que recusei, para falar sobre escutas que o governo estaria usando para vigiar uns e outros, a título de resguardar a segurança do país.

Achei o tema  espinhoso e por isso não escrevi.

Mas fiquei pensando no assunto e como cheguei a uma conclusão que julgo interessante, estou usando o fato  para escrever mais esse capitulo da série ‘Crônicas da Filosofia’.

Pensando bem sobre escutas e afins, não vejo qualquer problema no governo tomar providências com o objetivo de assegurar a própria segurança, de personalidades e políticos.  Não é segredo de que vivemos em tempos difíceis e a violência pode estar em qualquer lugar.

Então qual é o problema?

Como pensadora cogito que talvez o problema não esteja na escuta e sim nos critérios de quem invade a privacidade alheia.

Infelizmente o Brasil é um país onde a população mal lê, fala pior ainda e só Deus pra saber do quê são capazes de fazer com aquilo que escutam em domínios alheios!!

Continuo defendendo que as soluções para nossas questões sociais e politicas residem na questão EDUCAÇÃO.  

Agora com os novos dispositivos de comunicação e socialização, será que não seria de mais serventia que estudássemos uma forma de levar EDUCAÇÃO para adultos e crianças, onde quer que eles estejam, tipo campanha contra o tabagismo? Se intensificássemos de modo tão maciço quanto são feitas determinadas propagandas de produtos duvidosos,  para defender as fronteiras do conhecimento da estupidez alheia?

O Brasil sabe fazer isso. Quando quer, faz.

Que tal se trabalhássemos mais em função da disseminação e melhor uso das novas ciências e esquecêssemos a bunda alheia?

Inté,

Divarrah 


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