A cerâmica e a terracota são a base dos utensílios domésticos desde o início da história da humanidade. Não se sabe precisamente quando surgiram as primeiras peças de porcelana. Entretanto, não se discute que sua origem é chinesa.
Foi na China, durante a dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), que a massa da porcelana surgiu. Caracterizava-se pela sua brancura, translucidez e dureza. Essa massa era composta basicamente de feldspato e caulim. Desde então, foi utilizada para fazer inúmeros objetos utilitários e decorativos.
No final do século XIII, Marco Polo retornou à Europa de uma das suas expedições trazendo algumas peças do “ouro branco”, como ficou conhecida a porcelana na época.
A partir desse momento, em vários pontos da Europa, iniciou-se a tentativa de reprodução da massa. A principal causa do insucesso inicial foi a ausência do caulim - necessário em sua composição - nas argilas européias. Somente no século XVIII os artesãos europeus tiveram sucesso na fabricação de sua primeira peça.
Em Meissen, surgiu em escavações uma argila branca (com alto teor de caulim). Esta substituiu uma anterior de cor vermelha. Devido à esperteza de Höroldt (1731) e à matéria prima de qualidade, a manufatura de Meissen se expandiu e ganhou importância como centro da porcelana na Europa.
Contemporaneamente em outros pontos da Europa, como na Itália e na França, surgiram manufaturas de porcelana. Entretanto a massa produzida em Meissen continuou sendo a mais branca, graças ao caulim existente naquela região.
A porcelana passou então a ser muito apreciada, perdurando como arte até os dias de hoje, especialmente pelas inúmeras possibilidades de pintura e riquíssimas criações que permite. É um meio onde cada artista imprime suas características, sua criatividade e os traços do meio em que vive.
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